A Crise hídrica vivida pelo Brasil ao longo de 2021 e períodos anteriores fez com que o valor pago pela energia elétrica ficasse mais alto por conta da bandeira vermelha imposta pelo governo e empresas do setor elétrico. A situação fez muitos condomínios terem sua receita reduzida, o que levou os síndicos a buscar soluções para cortar gastos em diversas áreas, principalmente nas que se referem ao uso de eletricidade.
Mesmo que algumas das formas de economizar exijam certo investimento inicial, elas ainda se mostram rentáveis a curto e médio prazo. Além disso, elas também preparam seu condomínio para o futuro, evitando surpresas e aumento de gastos. Ainda como bônus, esse tipo de investimento deixa o condomínio pronto para um amanhã mais sustentável.
Antes de qualquer investimento, é preciso que os condôminos entendam que a tarefa de economizar é de todos. Pequenos hábitos, como apagar luzes ao sair dos ambientes em áreas comuns, e até mesmo respeitar a capacidade máxima dos elevadores são alguns dos exemplos que ajudam a manter a conta de eletricidade mais baixa. A conscientização de todos é o primeiro passo em direção a uma conta de luz mais baixa. Cartazes colocados em locais visíveis e avisos em assembléias são formas eficazes de sensibilizar os moradores.
Uma das estratégias mais comuns para economizar na conta de luz é a substituição das velhas lâmpadas fluorescentes ou incandescentes pelas equivalentes de LED, e não é à toa! Com uma eficiência até 90% maior do que luzes antigas, as lâmpadas de LED não só economizam energia, mas também proporcionam mais claridade para os ambientes internos e externos. O preço de substituição das velhas luminárias por novas de LED é relativamente baixo, permitindo a recuperação do investimento inicial em um curto espaço de tempo.
As lâmpadas de LED se tornam ainda mais eficientes quando são utilizadas em conjunto com sensores de presença. Se seu condomínio ainda não possui este tipo de dispositivo, talvez essa seja a hora de considerar a instalação. Eles evitam que as luzes das áreas comuns fiquem acesas quando não estão sendo utilizadas. O investimento é muito baixo perto do retorno que é proporcionado, tanto que, durante anos, essa tem sido uma das soluções mais comuns adotada em vários condomínios.
Uma solução que tem ganhado muito espaço na economia de energia é a geração da própria energia através da luz solar, principalmente após a implantação da Resolução Normativa 482, de 2012, que regularizou a geração de energia solar própria, também possibilitando a venda do excedente elétrico produzido. Com a lei, essa fonte de energia passou a se popularizar, reduzindo muito o custo de implantação. A energia fotovoltaica pode proporcionar uma economia média que varia de 50% a 95% dos gastos com energia, o que significa que, em média, é possível que o alto investimento inicial seja completamente pago entre 5 e 7 anos.
Apesar de eficientes, as dicas de economia presentes neste artigo não irão ajudar caso a rede elétrica do condomínio esteja com problemas. Em média, os fios de cobre e outros dispositivos que fazem parte da rede elétrica do prédio tem uma vida útil de 25 anos, podendo começar a apresentar problemas antes de completar uma década de uso. Por isso, é importante que a cada 5 anos seja feita uma manutenção elétrica preventiva no condomínio.
Além de evitar acidentes, a manutenção ajuda a identificar pontos de mau contato, fiação e disjuntores mal dimensionados e outros problemas que dificultam a passagem da eletricidade e, consequentemente, aumentando a demanda e o consumo total de energia.
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