Notícias sobre desastres ambientais e conferências que tem o objetivo de proteger o planeta trouxeram à tona a preocupação com o meio ambiente. Essa preocupação também chegou aos condomínios, que vem buscando maneiras de serem mais sustentáveis e modernos.
Para um ambiente se tornar mais sustentável, várias mudanças e reformas precisam ser feitas. No caso de condomínios, as reformas precisam ser votadas e aprovadas em assembleia. Isso porque, as mudanças certamente terão custo para os condomínios, e, em algumas das vezes, os valores serão relativamente altos. Ainda assim, o investimento vale a pena.
Após aprovadas as mudanças, chega a hora de colocar a mão na massa. Muitos síndicos têm dúvida de por onde começar. Por isso, separamos algumas dicas de como tornar seu condomínio mais sustentável!
O primeiro passo em direção a um condomínio sustentável é também o mais fácil de ser implementado: a coleta seletiva de lixo! A primeira ação necessária é a conscientização dos condôminos quanto a importância da separação do lixo e a maneira de funcionamento da coleta. Para isso, é essencial a realização de palestras, colocação de cartazes ou informativos nas áreas comuns. Tudo para que os moradores do condomínio entendam a importância de realizar a separação efetivamente, assim como ocorreu no Condomínio Bosque das Estações.
A função das composteiras é transformar o lixo orgânico (restos de alimentos) em composto orgânico, também conhecido como húmus. Com o uso rotineiro de composteiras, é possível reduzir a quantidade de lixo de aterros e lixões, o que diminui a emissão de gases poluentes como o metano.
Para que as composteiras tenham resultado, é necessário a colaboração dos moradores do prédio. Por isso, é preciso fazer uma boa divulgação através de campanhas e utilização de gatilhos mentais. Assim, todos os condôminos têm a chance de entender a importância de depositar os resíduos orgânicos no lugar correto.
A construção da composteira é muito simples! Basicamente é formada por três caixas empilhadas que contém microorganismos e minhocas. As duas caixas de cima servem como depósito para os resíduos. É nelas que devem ser colocados os micro-organismos e as minhocas que atuarão no processo de compostagem. A terceira caixa, de baixo, serve para coleta do chorume liberado no processo. Esse chorume pode ser utilizado como adubo líquido (também chamado de biofertilizante) ou pesticida. O chorume produzido nas composteiras não é tóxico, diferente daquele gerado em lixões e aterros. Por ser uma fonte de adubos naturais que necessita a renovação constante de seu conteúdo, o local ideal para colocar uma composteira é ao lado de uma horta comunitária!
Por falar nelas, as hortas comunitárias também são uma maneira dos condôminos economizarem dinheiro, e do condomínio ser mais sustentável! Plantar o seu próprio alimento em uma horta comunitária ajuda a melhorar a qualidade de seus alimentos, diminuir a produção de resíduos, reduzir os impactos da produção e transporte de frutas e vegetais, além de permitir que os condôminos economizem nas compras da feira!
Os moradores do condomínio podem ter seus alimentos e temperos frescos sempre à mão, enquanto dividem as tarefas da horta, o que é uma boa maneira de incentivar a interação entre os condôminos, além de ser considerada uma atividade terapêutica.
Captar a água da chuva para reutilização, além de ser uma ação sustentável é também bastante econômico. Para isso, é interessante a implementação de uma cisterna de reaproveitamento de água. Elas são reservatórios que captam água da chuva, piscinas e aparelhos de ar condicionado. A água pode ser tratada e utilizada para consumo, limpeza de áreas comuns, irrigação de jardins, reservas de proteção de incêndio, descargas de vasos sanitários, e muitas outras aplicações. O uso de uma cisterna pode diminuir em até 50% o consumo de água dentro do condomínio
O único detalhe com as cisternas, é que é preciso ter muito cuidado com o armazenamento de água. Elas devem ser vedadas para que não haja contaminação ou proliferação de mosquitos da dengue e outros insetos. Para isso, é interessante realizar a instalação de uma cisterna, de alvenaria, fibra ou plástico. Ter a presença de uma consultoria técnica para a instalação de um sistema de reaproveitamento de água é crucial para o sucesso do projeto.
A luz solar é uma fonte renovável e inesgotável de energia. Atualmente existem diversos locais que se utilizam de placas fotovoltaicas capazes de captar essa energia e transformá-la em eletricidade. Elas são consideradas sustentáveis e de baixo impacto porque durante seu funcionamento não são emitidos gases poluentes.
O preço para a instalação de placas fotovoltaicas ainda é uma barreira de entrada relativamente alta. Apesar disso, por ela ter um custo de operação muito baixo, com uma economia de 50% a 95%. Assim, o retorno financeiro chega em um período de 5 a 7 anos. Além do mais, a partir de 2012, a legislação brasileira passou a permitir a venda do excedente de energia solar produzida através da resolução normativa 482. Isso significa que, mesmo que nenhum morador esteja utilizando a energia solar, ela ainda terá um retorno financeiro.
Um investimento mais barato para economizar na conta de luz, é a instalação de lâmpadas de LED nas áreas comuns do condomínio. As trocas podem ser efetuadas aos poucos ou então em todas as áreas comuns ao mesmo tempo! Caso atualmente o condomínio não utilize nenhuma lâmpada de LED, a redução pode chegar a mais de 50% no consumo de eletricidade.
Para não se incomodar com a falta de recursos para realização de obras ou benfeitorias, para ter uma melhor previsão orçamentária ou para eliminar os problemas causados pela inadimplência condominial, procure quem, há mais de vinte e cinco anos, garante com pontualidade e excelência a receita de centenas de condomínios.
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