Há muito se fala da responsabilidade que devemos ter com os resíduos que produzimos. Atualmente, os esforços para que a coleta seletiva aconteça tem sido mais intensificados em diversos lugares, além de que cada vez mais tem se falado em um mundo mais sustentável.
No entanto, embora muitos condomínios e residências já separem os resíduos sólidos e tenham compostagem de resíduos orgânicos, a maioria das unidades condominiais, residenciais e comerciais ainda não tem como programa permanente este cuidado com o meio ambiente.
Cada resíduo tem um processo específico de reciclagem, além de tempo diferente de deterioração. Por isso, a legislação brasileira pede que a separação de resíduos seja feita, pelo menos entre resíduos secos e rejeitos.
Quando se realiza a separação e o governo tem um plano de coleta seletiva, a reciclagem acontece mais efetivamente e o lixo não vai para o aterro sanitário. Com a reciclagem, a extração de recursos naturais é diminuída, o que além de prevenir contra desastres, é um ato altruísta.
Outro ponto positivo da diminuição de lixo em aterros sanitários se relaciona com a contaminação. Com menos lixos, os lençóis freáticos, o mar, os rios e o ar, são preservados. Além da natureza, a contaminação humana com vermes e bactérias também diminui.
Segundo o síndico, o condomínio do Condomínio Bosque das Estações, foi preciso contratar uma empresa particular para que a coleta seletiva fosse realizada, pois o município de Palhoça não possui programa de coleta seletiva de resíduos.
A reciclagem também contribui para a melhoria da economia da cidade, já que se gasta menos com limpeza urbana e com a saúde pública. Além da educação infantil para a preservação, como é o caso do condomínio Bosque das Estações, em Palhoça, Santa Catarina.
Foi pensando nisso que Leandro Pandolfo Bonapaz, síndico do Condomínio que é cliente da Central da Duplique São José, realizou uma transformação na maneira que os condôminos fazem o descarte de lixo.
O condomínio não possuía um local adequado para descarte de recicláveis, sendo que os latões de lixo ficavam em frente aos blocos, gerando mau cheiro nas áreas comuns e um volume muito grande de lixo.
Além disso, segundo Leandro, os condôminos faziam descarte sem qualquer tipo de conscientização. Por isso, jogavam pedaços de cama, gavetas e todo tipo de material, mesmo sendo proibido pelo Regimento Interno do Condomínio. Foi aí que surgiu a ideia, junto com um grupo de moradores que o apoiou, de estudar sobre o tema e conhecer exemplos de projetos de reciclagem. Leandro e o grupo de moradores visitou um projeto na Praia da Pinheira, no município de Palhoça/SC, onde 32 famílias se sustentam apenas com a reciclagem. Na visita ficaram convencidos de que era totalmente possível desenvolver um projeto para o condomínio.
A primeira ação realizada foi retirar as lixeiras de dentro das áreas comuns e transferir para uma área na parte externa. Em seguida, foi aprovada a construção de uma lixeira neste local com capacidade para receber todos os tipos de resíduos. O valor investido nesse projeto provocou a percepção da importância da realização da coleta seletiva em outros condôminos. “o condomínio ficou mais unido” conta Leandro.
O projeto, no entanto teve alguns problemas. Mesmo com a lixeira tendo espaços para descarte adequado, no interior os rejeitos ainda ficavam muito bagunçados. Foi definido para resolver esse problema, que os condôminos deveriam entrar dentro da lixeira e acomodar corretamente os resíduos. Para isso, foi implementada iluminação adequada e câmera de vigilância no espaço. Desta forma o condômino se sente responsável por separar cada tipo de resíduo (tampas, plástico transparente, garrafas pet, latinhas, vidro, entre outros resíduos).
As crianças que moram no condomínio também participam ativamente do projeto, o que faz com que aprendam a separar o lixo desde cedo, muitas vezes quem traz o lixo para fora e coloca no lugar correto são elas.
A evolução do projeto é que o condomínio contratou uma profissional de Porto Alegre/RS para dar consultoria, pois mesmo tendo um contrato com uma empresa particular que faz a coleta deste material, ele ainda é responsável pelo descarte responsável.
O resultado de todo o empenho é que o condomínio obteve o primeiro retorno financeiro com a venda dos recicláveis, além de ter se tornado referência entre condomínios de todo o estado de Santa Catarina.
“Há pouco tempo atrás, um condomínio de Joinville, cidade que é um polo industrial, nos solicitou o envio do projeto, e isso é muito bacana, porque não é para copiar e sim para buscar uma evolução do que foi feito aqui.”, relatou o síndico Leandro, mostrando que outros condomínios demonstraram interesse no projeto.
Infelizmente nem todos os moradores estão conscientizados sobre a importância do projeto de reciclagem mas o síndico está confiante e tem na compostagem do lixo orgânico o próximo passo do projeto. “É um processo gradual, passo a passo”, afirma.
Leandro ainda tem por hábito participar de eventos e congressos ligados ao meio ambiente e inclusive foi visitar o aterro de Governador Celso Ramos, onde é descartado o lixo de toda a região da Grande Florianópolis. Segundo ele, “visitar o aterro nos traz a noção da importância de separar os resíduos e descartar corretamente. É impressionante a dificuldade para se respirar no local devido o cheiro e todo aquele chorume”.
Se você gostou e achou interessante o projeto do Condomínio Bosque das Estações em Palhoça/SC, convide os seus familiares, vizinhos e administradores do condomínio, seja ele residencial ou comercial, para montar um projeto similar.
Vamos seguir o exemplo do Síndico Leandro que se tornou referência na sua região e colocarmos em prática projetos de reciclagem. É hora de reciclar e todos temos esse dever! Faça você também a diferença!
Não esquente a cabeça para tudo que envolve a cobrança dos moradores inadimplentes!
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