Aqui no Brasil, a geração de energia elétrica é feita, em sua maioria, nas usinas hidrelétricas, ou seja, por meio da água. No entanto, cada vez mais tem-se investido em outras maneiras, como as energias renováveis (biomassa e energia eólica).
No entanto, uma outra fonte de energia, que não necessita de uma grande usina está cada vez mais popular, especialmente para quem deseja se precaver e economizar um pouco. Estamos falando da Energia Solar Fotovoltaica.
Como é gerada a Energia Solar Fotovoltaica
Essa energia é gerada através de uma tecnologia que converte a luz solar através de módulos fotovoltaicos - comumente chamadas de placas solares - e outros equipamentos, conhecidos como sistemas solares fotovoltaicos.
Como funciona o sistema
São instaladas as placas solares no telhado da edificação, essas placas captam a luz do sol e a convertem em energia elétrica. O inversor recebe a energia e converte para as características da rede e depois envia para o quadro de distribuição, para que seja enviada para os aparelhos.
Quando a energia não consegue suprir as necessidades da casa, a energia continua vindo da rede de distribuição da concessionária normalmente. Caso a energia solar seja produzida em quantidade superior a utilizada, ela é enviada para a rede de distribuição gerando créditos. Se inferior, os créditos se esgotam e o consumo é cobrado normalmente.
Benefícios
O principal benefício com a instalação de um gerador próprio é a redução do consumo de energia enviado pela empresa distribuidora. Como consequência da redução de consumo, ocorre a redução no preço a pagar da conta. Isso é chamado de crédito energético, uma resolução normativa criada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Além disso, é uma energia limpa e praticamente inesgotável, acessível e possui um bom custo/benefício.
Como acontece em condomínios?
Em condomínios é feita a geração compartilhada, estipulada na resolução 687/2015 da ANEEL. Ou seja, instala-se um grande sistema em uma área comum do condomínio, que é utilizado por todos os condôminos.
No caso de condomínios, o abatimento em créditos energéticos é dividido pelo responsável pela instalação do sistema. Porém, se a instalação ocorreu para suprir o consumo das áreas comuns, ele deve ser compensado por todos.
Para fazer a divisão de quem utilizará dessa fonte (os condôminos que pagaram pela instalação) basta instalar o relógio bidirecional apenas nas residências que tem o sistema conectado.
Em caso de desistência de participação de uma unidade, os créditos destinados ao desistentes ficam armazenados em seu nome.
Sobre a instalação
É claro que é necessário pensar no valor da instalação. É um valor bastante alto, no entanto, geralmente é um ótimo custo-benefício. Alguns especialistas dizem que o valor da instalação se paga em 4 a 5 anos, mas que a redução do consumo e abastecimento dura pelo menos 25 anos. Após esse prazo, os equipamentos precisam passar por substituição inclusive para aproveitar as inovações deste tipo de sistema que vem evoluindo em produtividade a cada ano.
É sempre importante lembrar que cada mudança a ser realizada em condomínios exige planejamento e aprovação em assembleia geral, em especial se for uma mudança que beneficiará a todos, como a instalação do sistema fotovoltaico para suprir as necessidades das áreas comuns.
Nesse momento problemas com inadimplentes e falta de dinheiro podem ser um empecilho para a realização de melhorias. É por isso que sempre é indicado que se tenha uma garantidora de receita para condomínios.
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