O Brasil é um país com grande incidência de descargas elétricas. É também um país que possui muitos prédios. A quantidade de raios que atingem o país e o número cada vez maior de edificações prediais, levou a criação de uma norma onde os edifícios com mais de 10 metros de altura devem ter um equipamento de proteção, que garante segurança a todos os indivíduos que convivem em prédios.
Esse equipamento tem o nome de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), ou como é mais conhecido, para-raios.
Como funciona um para-raios?
Ao atingir um prédio protegido, a descarga elétrica percorre o sistema (SPDA), que leva a mesma descarga até o solo, onde perde força.
E se meu prédio não possui?
Caso o seu prédio não possua um para-raios, algumas coisas devem ser feitas, como o pedido para a instalação do equipamento, seja por um condômino ou pelo síndico, para levar para aprovação na Assembleia Geral.
Um prédio que não possui ou não realiza manutenção desse sistema pode colocar em risco a vida de condôminos ou de outras pessoas que lá convivem. Isso porque, o raio pode percorrer as instalações do edifício e causar graves acidentes.
Norma
A NBR-5419/ 01 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece as instruções seguras para o uso do SPDA. A Norma técnica define que além da instalação do sistema, ocorra uma vistoria/manutenção periódica dessa ferramenta.
É essencial que os condôminos cobrem transparência dos administradores do condomínio em relação a instalação e a manutenção do sistema, para garantir a segurança dos moradores.
Tipos de para raio
Os dois modelos mais comuns hoje são o Franklin e Gaiola de Faraday. Para que a proteção seja adequada e mais assertiva, recomenda-se que em prédios onde a altura passa de 20 metros, sejam instalados dois para-raios, por exemplo.
Gaiola de Faraday: Tem 6 partes principais que são o captor do terminal aéreo, cabo de cobre. Suporte isoladores, tubo de proteção, malha de aterramento e conector de medição. Esse modelo, atende a todo o perímetro de um prédio.
Franklin: Esse modelo utiliza um captor em forma de tridente, poste metálico, cabo de cobre, caixa de inspeção, haste copperweld e conector cabo/haste. O cabo é o responsável pela captura da descarga elétrica.
Como fazer instalação no meu prédio?
Primeiramente, o orçamento deve contemplar os custos dessa obra e ser aprovado em assembleia geral do condomínio. Após a deliberação, o síndico deve contratar uma empresa especializada nesse tipo de serviço, que possua um engenheiro eletricista que garanta a qualidade e segurança da instalação. Lembre-se sempre de exigir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) da empresa ou profissional contratado para qualquer tipo de obra em seu condomínio.
A pesquisa sobre qual a melhor empresa deve ser feita anteriormente a votação, indo para votação o orçamento do melhor custo-benefício, em diferentes cenários do planejamento financeiro.
Condomínios que possuem muitos inadimplentes têm mais dificuldade de realizar esse tipo de obra. A contratação de uma garantidora de receita para condomínios, pode facilitar esse processo, garantindo a receita necessária para instalar esse equipamento.
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